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Depois do Tenebroso 11 de Setembro , A Civilização do Amor e da Paz! - 1/9/2002

Depois do Tenebroso 11 de Setembro , A Civilização do Amor e da Paz!

Quando toda a Humanidade ardentemente aguardava que alvissareiros acontecimentos marcassem, imperecivelmente, o alvorecer do Século XXI e do III Milênio, foi terrivelmente traumatizada por uma sinistra eclosão de ódio, sem limites e sem fronteiras, materializada na tragédia do W.T.C, superando qualquer previsão, por mais pessimista que fosse, sobre os destinos do Homem e do Mundo.

Essas preocupações quase obsessivas, já nos atormentavam há muitos anos, conforme expusemos nos livros "A Estratégia do Grande Impulso" (1970), "Com Licença, Sr.Candidato" (1982), "Há Que Continuar Semeando.." (1983), no artigo "O Terceiro Caminho: A Sociedade do Conhecimento", publicado no Jornal Gazeta do Povo, nos dias 8,9 e 10/01/1991e na "Mensagem Para o Século XXI e o III Milênio" , aprovada no Congresso Mundial 500 Anos das Misericórdias, Santos/SP, 24/ 26/11/99 .

Dessas preocupantes considerações emergia, com clareza meridiana, a certeza de que os regimes "Comunista" e "Capitalista", no seu atual modelo "autodestrutivo", padeciam do mesmo mal, por conter, já no seu embrião, o germem da sua própria destruição, qual seja sua natureza dominantemente materialista .

Propúnhamos então, como solução salvadora "A Sociedade do Conhecimento", que teria como principais características, entre outras, um "Modelo Capitalista Humanístico" e "O Predomínio de Atividades Educacionais, Intelectuais e Espirituais".

O "Modelo Capitalista Humanístico" seria assim caracterizado :

a)- adotar o "crescimento econômico" como um "meio", para "criar pessoas melhores, vivendo vidas melhores, em um Mundo melhor ". e não como um "fim" em si mesmo;

b)- promover, de algum modo, uma justa distribuição da riqueza gerada, concomitantemente ao processo do crescimento econômico:

c)- incentivar o estudo e aplicação de "fontes" renováveis de energia, para desacelerar o ritmo de esgotamento das fontes não-renováveis;

d)- eliminar processos de agressão e degeneração do meio ambiente, designados pela expressão "Poluição Ambiental" ;

e)- abolir a fabricação de produtos agrícolas ou industriais, nocivos à saúde, segurança e bem-estar dos seres humanos;

f)- eliminar dos meios de comunicação , a difusão de condutas antifamiliares e anti-sociais, apontadas como causa da "Poluição Mental", diária e inconscientemente assimilada pelas crianças, pelos jovens e pela população de baixo nível cultural;

g)-adotar estruturas organizacionais adaptadas ao dinamismo da evolução tecnológica, em substituição às estruturas obsoletas, paquidérmicas ou esclerosadas.

"O Predomínio de Atividades Educacionais, Intelectuais e Espirituais", como componente essencial da "Sociedade do Conhecimento", parte da premissa de que a ignorância, em qualquer grau, é a fonte de todos os males que afligem a Humanidade e a estão degradando e destruindo: a fome, a doença, a miséria, a corrupção, o crime organizado, o tráfico de drogas e as guerras, com todo o sinistro séquito de seus horrores e malefícios.

Concordando com Victor Hugo, quando afirmou que "começa a liberdade, onde termina a ignorância", é nossa convicção que, com a "Sociedade do Conhecimento" teremos, finalmente, as pré-condições para o advento e consolidação das liberdades fundamentais do Ser Humano:

a)-liberdade de formação educacional e cultural;

b)- liberdade de expressão, informação e comunicação;

c) - liberdade de locomoção;

d)- liberdade de associação;

e)-liberdade de crença religiosa;

f) - libertação da fome, da miséria, da doença e da ignorância;

g)- libertação da corrupção, do crime organizado, do narcotráfico e das guerras.

Assim sendo, ardentemente acreditamos que a "Sociedade do Conhecimento", solidamente apoiada em seus pilares básicos - O "Modelo Capitalista Humanístico" e "O Predomínio de Atividades Educacionais, Intelectuais e Espirituais "- haverá de conduzir a Humanidade a seus aurifulgentes destinos Sociais, Políticos, Econômicos, Culturais e Espirituais, já no Século XXI, transformando- o no aurifulgente portal da "Civilização do Amor e da Paz".

Curitiba , Setembro / 2002

Eng. Civil e Adm. Ivo Arzua Pereira
Confederação Internacional das Misericórdias
Presidente

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